Pedro
Tom Morello afirmou que havia conversado com Chris Cornell sobre a possibilidade de uma nova reunião do Audioslave, antes da morte do músico, em maio desse ano.
No dia 20 de janeiro de 2017, dia em que Donald Trump tomou posse da presidência dos Estados Unidos, Morello e Cornell fizeram um show “anti-Trump” em Los Angeles, onde apresentaram três grandes sucessos do Audioslave, “Cochise”, “Like a Stone” e “Show Me How To Live”.
Agora, em entrevista ao Music Feeds, o guitarrista comentou como foi àquele show e os projetos que tinha com o amigo Chris Cornell:
“Naquela noite, a última coisa que Chris me falou foi, ‘Me diverti muito, vamos fazer isso novamente. Só me avise quando.’ Começamos a conversar sobre fazer coisas daquele tipo, talvez um show do Prophets of Rage ou então um setlist do Audioslave no meio de tudo.”
Sobre as três músicas escolhidas para performar junto com Cornell, na performance anti Trump, Morello complementou:
“Só digo que: ‘Graças a Deus tocamos essas músicas.’ O Audioslave não se apresentava há 12 anos, embora eu tivesse tocado em um show com Chris cerca de um ano antes desse. Foi maravilhoso tê-lo como um amigo próximo e tocarmos juntos algumas músicas do Audioslave e ficar ao seu lado no palco, com sua presença de Deus do rock e sua voz maravilhosa. Foi magnífico. […] Depois do show, ficamos juntos e foi adorável. Conversamos sobre repetir tudo aquilo de novo e agora ele se foi. Essa é uma tragédia horrível para todos aqueles que o conheciam e o amavam e é uma tragédia horrível para música, porque ele era um dos melhores de todos os tempos.”
Na mesma entrevista, Tom Morello ainda revelou que existe um material inédito do Audioslave, que não foi lançado pela banda. Segundo ele, há sobras musicais dos três álbuns que são muito boas e terminaram não entraram no corte final de cada um dos LPs.
Libera aí, Morello!
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