Nos bastidores do Rock In Rio, baterista do Incubus responde perguntas enviadas por fãs ~ Curte Rock

O som das guitarras promete ecoar alto neste penúltimo dia de Rock In Rio. Afinal, o Palco Mundo terá shows de bandas que gostam de tocar alto. O Portal ROCKline está rodando os bastidores do festival e trocou uma ideia com José Pasillas, baterista da banda norte-americana Incubus. Antes de subir ao palco com seus companheiros Brandon Boyd, Mike Einziger, Ben Kenney e Chris Kilmore, José respondeu algumas perguntas enviadas por alguns fãs do quinteto californiano.

Portal ROCKline – Vocês estão com um álbum novo recém-lançado. Como é a missão de montar uma setlist que agrade 100 mil pessoas, mas sem deixar de mostrar as novidades? Vocês discutem sobre este processo?
JP – Esta provavelmente é a maior plateia que tocamos em nossa carreira. Já tocamos pra grandes públicos, mas nada tão gigante quanto isso… É realmente uma experiência surreal tocar pra tanta gente, com o foco todo em você e trocar essa energia. Quanto à montagem das setlists, é sempre um sofrimento porque estamos muito empolgados com este novo trabalho. Mas festival tem aquela coisa de tocar o que o grande público conhece. Normalmente tocamos três ou quatro músicas novas em shows dentro de festivais. Mas cada apresentação tem um clima diferente, uma discussão diferente. É sempre difícil, mas faz parte do negócio.

Tem algum artista que vá tocar no Rock In Rio que vocês queiram muito ver? Talvez o Red Hot Chili Peppers, que também é da Califórnia…
A gente ama tocar em festivais e cruzar com algumas bandas que curtíamos quando éramos mais novos. Tô muito feliz porque hoje tocaremos no mesmo palco do The Who e do Guns N’ Roses. Gostaria de ter vindo outros dias pra ver os outros artistas.

Geralmente os músicos de rock que vêm ao Brasil conhecem apenas o Sepultura. Existe algum artista ou banda brasileira que você conheça?
Já excursionamos com o Sepultura e foi uma experiência incrível. Os caras são demais. Mas infelizmente não saberia dizer algum nome agora. Mas sei o quão incrível é a música brasileira e certamente vocês têm músicos excelentes aqui.

Nós pedimos a alguns fãs de vocês que nos enviassem perguntas para que vocês respondessem. A Emily Tomás pergunta se vocês já tiveram alguma experiência com fãs mais “loucos” e como foi?
Nada tão louco. Mas uma vez um rapaz escalou o tubo do ar condicionado para entrar no nosso camarim, e tudo que conseguíamos ver eram os olhos e o sorriso, as lágrimas descendo, porque ele estava todo sujo de poeira e acabamos autografando as coisas dele. Foi bem engraçado.

A Carol Rodrigues perguntou qual seria o nome da banda se vocês pudessem escolher novamente?
Eu não sei… Essa é difícil… Incubus é um nome bem ruim, mas não sei. Acho que “Beans are my favorite food category”, que é minha comida favorita… Já pensou no anúncio? “Agora no Rock In Rio, ‘Beans are my favorite category’. Yeaaaaaaaaah!”

A Ana Barbara Guaranha quer saber sobre os outros projetos pessoais de vocês. Como andam os trabalhos com ilustração ou outras ocupações?
Projeto de música? Não exatamente. Todos trabalhamos em projetos paralelos, tocamos em outras gravações, temos projetos de bar. Estamos sempre ocupados, mas estamos 100% focados no nosso trabalho agora.

Pra fecharmos este bate-papo rápido, gostaria de deixar uma mensagem para os fãs brasileiros?
Queremos agradecer ao apoio e amor que vocês nos dão há tantos anos. Estamos muito empolgados em tocar esta noite no Rock In Rio e esperamos vê-los em nossa tour no fim do ano.

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